Obs: Não leia se estiver grávida e se for uma supermãe!
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Certo dia vi uma amiga publicar que, nós, mães (e/ou criadoras), deveríamos ter entrada garantida no céu. E Ultimamente tenho levado isso comigo aos 4 cantos do planeta!
Porque raios, ser mãe é tão difícil?! E principalmente, porque ninguém nos avisa que a maternidade não é tão linda quanto falam? Porque as pessoas ao invés de impactar as outras falando do parto logo de cara, não dão logo um choque de realidade na gente?
Porque ninguém conta que a maternidade trás insegurança, medo e surpresas nem sempre tão boas? Nem tudo que parece é! E hoje, digo e afirmo: A maternidade não é tão linda quanto parece!
Cada uma sabe dos seus medos e inseguranças do dia a dia. Mas hoje, não tem palavra que defina o que sinto. Ou, talvez, tenha: Frustração.
Entendam, não estou frustrada por ser mãe. Mas sim, por não ser sempre a melhor mãe. Ser mãe dói pra cacete! - E isso também, ninguém me disse. -
Mas eu entendo perfeitamente o fato de não terem me impactado com a verdade. Afinal, descoberta de gravidez é tudo lindo. Tudo sonho. E quem, afinal, vai jogar um balde de água fria nisso? Ninguém, lógico!
Entendam (de novo) que eu, sei e aceito que essa frustração é minha, só minha. E não quero que ninguém pense; "Ah, mas agora a culpa é de quem não falou?" Não, não é! Mas não custa nada colocar o "pé no chão" e ver a vida como realmente ela é.
O fato é que a coisa piora a cada vez que fecho os olhos. Cadê meu bebê tranquilo, pelo amor de Deus? Como ele diria, "xumiu". (sumiu). É bem por aí...
Vida agitada por aqui é fichinha, vivemos quase um furação por um dia (ou quem sabe, por hora. Ou seria por minuto?) Não sei, não me permito pensar para não enlouquecer mais.
Ás vezes eu me pergunto, como pode um mini serzinho de quase 2 anos enlouquecer tanto a gente? Aí vem uma pessoa e conforta; "Relaxa, é daí pra pior."
- Obrigado pela ajuda, amiga! Me incentivou até tentar o segundo filho, viu? -
Não é a primeira vez que me sinto assim. Me frustrei com muitas coisas na maternidade; por não amamentar exclusivamente até os 6 meses, por exemplo.
Ou simplesmente, por não ter realizado o sonho de um parto normal.
São coisas que a gente não escolhe, mas que o coração deseja.
Hoje me sinto triste por não compreender o estresse do meu filho e ficar estressada com isso. E meu coração deseja o contrário. Mas, não seria mais fácil tentar compreende-lo? Seria, se eu soubesse como isso acontece. É que tem coisas que a gente não nasce sabendo, sabe? Ser mãe é uma delas. A gente aprende com o tempo, aos poucos. Mas é exatamente aos poucos que isso me acaba e me faz refém de uma tristeza-sem-fim.
Mexe em tudo, brinca com o que não pode, faz birra quando não deixo fazer o quer. Isso tudo para apenas uma criança de quase 2 anos.
Eu brigo; ele chora, quer bater e joga tudo que está ao alcance. Resultado: Cadeirinha do pensamento! Pensa, pensa, pensa... e ás vezes da certo.
Mas confesso que, nos últimos dias estamos chorando juntos. E muitas vezes meu choro é de desespero, de não saber como lidar ou o que fazer. (Choro mesmo! Tõ nem aí.)
Afinal, eu que não sei educar? Ou é fase? Isso passa?
-Pausa pro suspiro de fim de post- Ufa, consegui!!! Passou. Hoje tô nova! Pronta pras aventuras de amanhã (não sei se ao fim tarde de amanhã, repetirei isso ou chorarei por ter dito) - Despausa -
Obs: Se chegou a ler até o fim sem me achar má, obrigado viu?
Obs²: Já pode desconsiderar tudo escrito acima! Afinal, não se considera palavras ditas em momento de desespero. Ou considera?
Obs³: Filho, te amo independente de tudo, viu? Ao ler, desconsidere também. Só considere quando for pai. Bjus.
Desculpa o desabafo sincericída e desesperador da mamãe aqui. Nao quis assustar ninguem, mas se o fiz, desculpa de novo.